Nesta semana que se passou assistiu-se a um triste comportamento de um político, o qual sendo inadmissível foi resolvido como deveria ser, com o pedido de demissão e a sua aceitação por parte do primeiro-ministro.
Se o acto foi inédito, ainda mais invulgares foram as reacções dos patrões e dos trabalhadores a esta demissão. Da parte da confederação das indústrias surgiram rasgados elogios à energia, determinação, trabalho e esforço levado a cabo por este ministro. Da parte das associações de turismo só choveram agradecimentos e reconhecimentos pela acção do ministro Manuel Pinho. E como se não bastasse, também as comissões de trabalhadores da Autoeuropa e da Quimonda vieram reconhecer o excelente trabalho deste ministro, razão pela qual acho, melhor, tenho a certeza o PSD se calou sobre este incidente não tocando mais nele, de modo a ocultar o difícil e meritório trabalho do governo em recuperar a economia e ajudar as empresas neste caminho contra a crise, fazendo, então, cair por terra as críticas repetidas do PSD sobre este assunto.
Para além disso o PSD neste caso está de rabo preso devido aos sucessivos insólitos que se sucedem na assembleia regional da Madeira protagonizados pelo seu grupo parlamentar, que a seguir o critério escolhido por Manuel Pinho já não teria nem deputados nem suplentes dos deputados.
Deste modo, só tenho pena que devido a um acto irreflectido Portugal tenha perdido um bom ministro, como se constatou pelas declarações de empregadores e empregados.
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