Recentemente visitei o Parlamento Europeu sendo na altura explicado o modo de funcionamento do próprio e o trabalho diário dos eurodeputados. Pude constatar que no parlamento europeu a retórica era coisa que pouco ou nada interessava aos eurodeputados e que aqueles que optavam pela mesma ao fim de suas 3ª ou 4ª intervenções deixavam de ser tidos em conta pelos seus pares. Naquele enorme parlamento o que vale são as ideias, as propostas concretas. Tanto assim é que as intervenções estão normalmente limitadas a 2 min, tendo, por conseguinte, os senhores deputados que ser concisos, directos, objectivos. Vem tudo isto a propósito do facto de Paulo Casaca ser um dos eurodeputados portugueses que mais produziu (intervenções, relatórios, perguntas) nos últimos cinco anos, não se limitando às questões directamente relacionadas com os Açores mas desempenhando um importante papel na aproximação dos povos e culturas ocidental e islâmica. Paulo Casaca demonstrou capacidade, espírito aberto, energia e eficiência nas suas funções de eurodeputado. Representa, sem a menor dúvida, um novo paradigma de fazer política, podendo significar, em Ponta Delgada, a passagem de uma liderança populista com prioridades algo dúbias, para uma forma moderna de fazer política em que a pessoa é o centro da sua acção.
Os cidadãos de Ponta Delgada têm uma oportunidade única de dar ao seu concelho uma liderança de futuro que o faça verdadeiramente evoluir à semelhança das grandes capitais europeias, deixando para trás a tão nossa e prejudicial "política paroquial".
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