Quarta-feira, 30 de Setembro de 2009

Pela mesma razão de sempre

Acho lamentável que o senhor Presidente da República acuse o PS de aproveitamento político em relação ao denominado caso das escutas. Vejamos que o caso das escutas alegadamente surgiu, como todos os portugueses já perceberam, de dentro da casa civil da presidência da República, curiosamente numa altura em que o PSD limitava a sua campanha eleitoral à temática da asfixia democrática. É neste contexto que apareceu esta notícia que alegadamente vinha confirmar a tentativa de controlo por parte do governo da presidência da República. Contudo o feitiço virou-se contra o feiticeiro, e seja lá quem for que originou esta "inventona" não conseguiu controlar o desenvolvimento da polémica a seu favor. Mais grave ainda foi o senhor Presidente ter mantido o silêncio durante mais de um mês para ontem vir falar na possibilidade do seu correio electrónico ser vulnerável. Esta não era a atitude que se esperava de alguém com as responsabilidades do senhor Presidente da República.

É por tudo isto que não me arrependo de em 2006 ter apoiado a candidatura de Mário Soares a Presidente da República, pela mesma razão de sempre:Portugal!

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publicado por Hélder Almeida às 17:03
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Segunda-feira, 28 de Setembro de 2009

Legislativas III

Como alguém disse: "A cara de quem vence é sempre diferente da de quem perde." Contudo há gente que quando perde quer, a todo o custo, ter a cara de quem vence. Ontem, no país e nos Açores, os eleitores decidiram que quem deveria ganhar as eleições era o PS, e por conseguinte ser ele a executar o seu programa. No entanto, nos momentos que se seguiram não faltou gente que se apressou a proclamar que a vitória nem tinha sido assim tão grande, que até tinham ganho por poucos, esquecendo-se, como alguém gosta de dizer "que por um voto se ganha e por um voto se perde" (é o risco de se fazer moções baseadas não em ideias mas em provérbios populares). A propósito destas frases quero felicitar Carlos César pela excelente intervenção de ontem onde soube responder à letra a Berta Cabral. E já agora vai mais outro dedicado à presidente do PSD: "Não cuspas para o ar que te pode cair em cima."

Assim, num momento de grande dificuldade para o país e perante  a decisão dos portugueses, os partidos que não ficaram em primeiro lugar terão de assumir a sua responsabilidade proporcionando condições de governabilidade ao partido de maior expressão na Assembleia da República, e este terá de por em prática o programa de governo que saiu vencedor das eleições de ontem.

É a hora de se saber quem está na política pelas suas propostas e ideias de governo e quem lá está apenas por ser contra as propostas dos outros.

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publicado por Hélder Almeida às 18:37
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Domingo, 27 de Setembro de 2009

Legislativas II

Os portugueses foram claros!

A vitória do PS é inquestionável!

Vitória que não poderá ser minimizada por nenhum partido que não tenha ganho estas eleições.

Como alguém disse: "O Povo Português sabe sempre escolher."

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publicado por Hélder Almeida às 20:06
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Legislativas I

A esta hora, muito provavelmente, já as empresas de sondagens sabem quem venceu as eleições! Os partidos, por seu turno, com os dados que lhes chegam começam a preparar cenários, discursos, rostos para uma noite que promete ser longa. É a democracia a funcionar.

Para já, e para os comuns mortais, como eu, os únicos dados disponíveis dizem respeito à participação no acto eleitoral às 16 horas, que em comparação com 2005 se apresenta como mais reduzida. Contudo não se pode esquecer o substancial aumento do número de eleitores de 2005 para 2009.

 

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publicado por Hélder Almeida às 18:25
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Sábado, 26 de Setembro de 2009

Reflectindo

Um dos problemas da nossa democracia é, sem a mínima dúvida, a abstenção. Compete não só aos políticos, mas a cada um de nós motivar os outros no sentido de usufruírem deste direito que tanto custou a muita gente conquistar.

Contudo, e lamentavelmente, existem alguns entraves para certos cidadãos que por força maior não se conseguem deslocar às suas mesas de voto. Destaco os estudantes Açorianos que por frequentarem o ensino superior no continente ou numa ilha que não a sua não podem votar. E quando digo que não podem votar digo-o pois pagar uma passagem de avião para se deslocar à sua mesa de voto reflecte um esforço financeiro acentuado para a maioria da população, e porque o voto por correspondência, que não é válido para todos os actos eleitorais, é um processo extremamente burocrático que em vez de facilitar dificulta o exercício pleno da democracia.

Assim e numa altura em que existe já um cartão único do qual consta a nossa assinatura digital e o nosso número de eleitor, entre outras informações, é urgente a alteração da lei eleitoral permitindo que se introduzam novas ferramentas de voto: em primeiro lugar a substituição do tradicional boletim de voto pelo voto electrónico nas mesas de voto físicas, e em segundo a criação de mesas de voto virtuais paralelas às físicas nas quais qualquer cidadão, possuindo um dispositivo de leitura do cartão de cidadão em sua casa, pudesse exercer o seu direito de voto. Isto é o futuro, e não venham com problemas em relação à confidencialidade do voto uma vez que já hoje qualquer um de nós não tem qualquer problema em fazer as suas operações bancárias através da internet, não sendo a operação de voto electrónico à distância de maior dificuldade para os programadores informáticos.

Neste dia de reflexão, que pouco sentido faz nos dias de hoje, aproveitei e reflecti também sobre esta questão entre outras.

 

P.S. - Não me parece que organizar passeios para idosos no dia das eleições seja uma atitude correcta de uma junta de freguesia enquanto entidade que tudo deveria fazer para aumentar a participação eleitoral. Ahhhh a não ser que se obrigue os velhinhos a "botar" a cruz no quadradinho certo antes de entrarem no autocarro...  

 

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publicado por Hélder Almeida às 17:24
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Sexta-feira, 25 de Setembro de 2009

Balanço

No fim desta campanha fica a sensação que faltou mais debate (apesar dos 10 que existiram) sobre muitas questões sérias. Com ou sem intenção a campanha foi poluída por casos e mais casos, de maior ou menor gravidade que obrigaram-na a tomar um rumo que não seria o mais desejável. Contudo podemos assistir a pelo menos uma grande diferença entre os dois maiores partidos. Um que tem como projecto, perante as dificuldades, a fuga do estado, a desresponsabilização do estado. Se a educação está má então vamos privatizá-la e a culpa deixa de ser nossa, se a saúde falha em alguns pontos, vamos colocá-la nas mãos dos privados... O outro projecto é aquele que assume os pontos fracos do estado mas não se esconde das adversidades, antes enfrenta-as fazendo com que o estado cumpra, cada vez mais, com um dos maiores objectivos de Abril: a luta pela igualdade de oportunidades, de direitos.

É perante isto que espero que todos os portugueses votem Domingo, e que votando votem bem!

 

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publicado por Hélder Almeida às 20:15
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Segunda-feira, 21 de Setembro de 2009

Pedro e o Lobo...

Afinal parece que desta vez o "menino malandro" foi o senhor presidente ou quem o rodeia...

PR: Cavaco Silva afastou Fernando Lima do cargo de responsável da assessoria para a Comunicação Social - oficial

 

Lisboa, 21 Set (Lusa) -- O Presidente da República, Cavaco Silva, afastou hoje Fernando Lima do cargo de responsável pela assessoria para a Comunicação social, que passará a ser desempenhado por José Carlos Vieira.

Segundo disse à Lusa uma fonte oficial da Presidência da República, trata-se de uma "decisão do Presidente da República".

No 'site' da Presidência da República o nome de José Carlos Vieira já se encontra como o assessor para a Comunicação Social.

 

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publicado por Hélder Almeida às 19:36
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Domingo, 20 de Setembro de 2009

A opinião do Provedor do jornal Público

O caso das escutas de Belém suscita a mais preocupante das perguntas: terá este jornal uma agenda política oculta?

Na primeira ocasião (em Que-
rença) Ca-
vaco não foi confrontado com a per-
gunta que devia ser feita, sobre a sua res-
ponsabilida-
de política no caso


Na sequência da última crónica do provedor, instalou-se no PÚBLICO um clima de nervosismo. Na segunda-feira, o director, José Manuel Fernandes, acusou o provedor de mentiroso e disse-lhe que não voltaria a responder a qualquer outra questão sua. No mesmo dia, José Manuel Fernandes admoestou por escrito o jornalista Tolentino de Nóbrega, correspondente do PÚBLICO no Funchal, pela resposta escrita dada ao provedor sobre a matéria da crónica e considerou uma “anormalidade” ter falado com ele ao telefone. Na sexta-feira, o provedor tomou conhecimento de que a sua correspondência electrónica, assim como a de jornalistas deste diário, fora vasculhada sem aviso prévio pelos responsáveis do PÚBLICO (certamente com a ajuda de técnicos informáticos), tendo estes procedido à detecção de envios e reenvios de e-mails entre membros da equipa do jornal (e presume-se que também de e para o exterior). Num momento em que tanto se fala, justa ou injustamente, de asfixia democrática no país, conviria que essa asfixia não se traduzisse numa caça às bruxas no PÚBLICO, que sempre foi conhecido como um espaço de liberdade.

A onda de nervosismo, na verdade, acabou por extravasar para o próprio mundo político, depois de o Diário de Notícias ter publicado anteontem um e-mail de um jornalista do PÚBLICO para outro onde se revelava a identidade da presumível fonte de informação que teria dado origem às manchetes de 18 e 19 de Agosto, objecto de análise do provedor. A fuga de informação envolvia correspondência trocada entre membros da equipa do jornal a propósito da crónica do provedor. O provedor, porém, não denuncia fontes de informação confidenciais dos jornalistas – sendo aliás suposto ignorar quem elas são –, e acha muito estranho, inexplicável mesmo, que outros jornalistas o façam. Mas, como quem subscreve estas linhas não é provedor do DN, sim do PÚBLICO, nada mais se adianta aqui sobre a matéria, retomando-se a análise suspensa há oito dias.

Em causa estavam as notícias dando conta de que a Presidência da República estaria a ser alvo de vigilância e escutas por parte do Governo ou do PS. O único dado minimamente objectivo que a fonte de Belém, que transmitiu a informação ao PÚBLICO, adiantara para substanciar acusação tão grave no plano do funcionamento do nosso sistema democrático fora o comportamento “suspeito” de um adjunto do primeiro-ministro que fizera parte da comitiva oficial da visita de Cavaco Silva à Madeira, há ano e meio. As explicações eram grotescas – o adjunto sentara-se onde não devia e falara com jornalistas –, mas aceites como válidas pelos jornalistas do PÚBLICO, que não citavam qualquer fonte nessa passagem da notícia (embora tivessem usado o condicional).

A investigação do provedor iniciou-se na sequência de uma participação do próprio adjunto de José Sócrates, Rui Paulo Figueiredo, queixando-se de não ter sido ouvido para a elaboração da notícia, apesar de Tolentino de Nóbrega ter recolhido cerca de seis meses antes a sua versão dos factos. O provedor apurou que na realidade Tolentino de Nóbrega, por solicitação de um dos autores da notícia, o editor Luciano Alvarez, já compulsara no Funchal, logo após a visita de Cavaco Silva, e enviara para a redacção informações que convergiriam com aquilo que Rui Paulo Figueiredo lhe viria a afirmar um ano depois (e que o correspondente entendeu não ter necessidade de comunicar a Lisboa, convencido de que o assunto morrera). Esses dados, contudo, não haviam sido utilizados na notícia (foi por tê-lo dito na crónica que o provedor recebeu de José Manuel Fernandes o epíteto de mentiroso, não tendo recebido entretanto as explicações que logo lhe pediu). O provedor inquirira José Manuel Fernandes e Luciano Alvarez sobre as razões dessa omissão mas não obtivera resposta.

Quanto ao facto de não se ter contactado o visado para a produção da notícia, como preconiza o Livro de Estilo do PÚBLICO (“qualquer informação desfavorável a uma pessoa ou entidade obriga a que se oiça sempre ‘o outro lado’ em pé de igualdade e com franqueza e lealdade”), respondeu Luciano Alvarez ao provedor: “Ao fim do dia da elaboração da notícia, eu próprio liguei para Presidência do Conselho de Ministros, para tentar uma reacção de Rui Paulo Figueiredo, mas ninguém atendeu. Cometi um erro, pois deveria ter, de facto, ligado para São Bento, pois sabia bem que era aí que Rui Paulo Figueiredo habitualmente trabalhava, já que uma vez lhe tinha telefonado para São Bento para elaboração de outra notícia”.

Numa matéria desta consequência, em que se tornaria crucial ouvir o principal protagonista, o provedor regista a aparente escassa vontade de encontrar Rui Paulo Figueiredo, telefonando-se ao fim do dia (em que presumivelmente já não estaria a trabalhar) e para o local que o jornalista sabia ser errado. A atitude faz lembrar os métodos seguidos num antigo semanário dirigido por um dos actuais líderes políticos (que por ironia tinha por objectivo destruir politicamente Cavaco Silva, então primeiro-ministro), mas não se coaduna com a seriedade e o rigor de que deve revestir-se uma boa investigação jornalística. Se o jornal já possuía a informação há ano e meio, porquê telefonar à figura central pouco antes do envio da edição para a tipografia? É um facto que Rui Paulo Figueiredo, segundo afirmou ao provedor, estava então de férias, mas isso não desculpa a insignificância do esforço feito para o localizar.

Também José Manuel Fernandes reconheceu ao provedor “o erro de tentar encontrar Rui Paulo Figueiredo na Presidência do Conselho de Ministros e não directamente na residência oficial do primeiro-ministro”, acrescentando porém: “Tudo o mais seguiu todas as regras, e só lamentamos que os recados deixados a Rui Paulo Figueiredo não se tenham traduzido numa resposta aos nossos jornalistas, que teria sido noticiada de imediato, antes no envio de uma queixa ao Provedor – a resposta não impediria que se queixasse na mesma, mas impediu-nos de noticiar a sua posição e de lhe fazer mais perguntas”.

O provedor considera porém que nem “tudo o mais seguiu todas as regras”. As notícias do PÚBLICO abalaram os meios políticos nacionais, e o próprio primeiro-ministro as comentou considerando o seu conteúdo “disparates de Verão”. O assunto era pois suficientemente grave para o PÚBLICO, como o jornal que lançou a história, confrontar a sua fonte em Belém com uma alternativa: ou produzia meios de prova mais concretos acerca da suposta vigilância de que a Presidência da República era vítima (que nunca surgiram) ou teria de se concluir que tudo não passava de um golpe de baixa política destinado a pôr São Bento em xeque. Não tendo havido qualquer remodelação entre os assessores do Presidente da República nem um desmentido de Belém, era aliás legítimo deduzir que o próprio Cavaco Silva dava cobertura ao que um dos seus colaboradores dissera ao PÚBLICO. Mais significativo ainda, o PÚBLICO teria indícios de que essa fonte não actuava por iniciativa própria, mas sim a mando do próprio Presidente – e essa era uma hipótese que, pelo menos jornalisticamente, não poderia ser descartada. Afinal de contas, o jornal até podia ter um Watergate debaixo do nariz, mas não no sentido que os seus responsáveis calculavam.

No prosseguimento da cobertura do caso, o passo seguinte do PÚBLICO deveria, logicamente, consistir em confrontar o próprio Presidente da República com as suas responsabilidades políticas na matéria. Tendo o provedor inquirido das razões dessa inacção, respondeu José Manuel Fernandes: “O PÚBLICO tratou de obter um comentário do próprio Presidente, mas isso só foi possível quando este, no dia 28 [de Agosto], compareceu num evento em Querença previamente agendado, ao qual enviámos o nosso correspondente no Algarve. Refira-se que, quando percebemos que não conseguiríamos falar directamente com o Presidente para a sua residência de férias, verificámos a sua agenda para perceber quando ia aparecer em público, tendo notado que a notícia saíra da Casa Civil exactamente antes de um período relativamente longo em que o Presidente não tinha agenda pública”.

Em Querença, Cacaco Silva limitou-se porém a invocar “os problemas do país” e a apelar para “não tentarem desviar as atenções desses problemas”, tendo faltado a pergunta essencial: como pode o Presidente fazer declarações altruístas sobre a situação nacional e ao mesmo tempo caucionar (se não mesmo instigar) ataques abaixo da cintura lançados de Belém sobre São Bento? E, como qualquer jornalista político sabe, havia muitas maneiras de confrontar a Presidência da República com a questão e comunicar ao público a resposta (ou falta dela), não apenas andando atrás do inquilino de Belém.

Do comportamento do PÚBLICO, o provedor conclui que resultou uma atitude objectiva de protecção da Presidência da República, fonte das notícias, quanto aos efeitos políticos que as manchetes de 18 e 19 de Agosto acabaram por vir a ter. E isto, independentemente da acumulação de graves erros jornalísticos praticados em todo este processo (entre eles, além dos já antes referidos, permitir que o guião da investigação do PÚBLICO fosse ditado pela fonte de Belém), leva à questão mais preocupante, que não pode deixar de se colocar: haverá uma agenda política oculta na actuação deste jornal?

Noutras crónicas, o provedor suscitou já diversas observações sobre procedimentos de que resulta sempre o benefício de determinada área política em detrimento de outra – não importando quais são elas, pois o contrário seria igualmente preocupante. Julga o provedor que não é essa a matriz do PÚBLICO, não corresponde ao seu estatuto editorial e não faz parte do contrato existente com os leitores. É pois sobre isso que a direcção deveria dar sinais claros e inequívocos. Não por palavras (pois a coisa mais fácil é pronunciar eloquentes declarações de isenção), mas sim por actos.

Publicada em 20 de Setembro de 2009

 

Este artigo foi hoje publicado no Público e reflecte a visão do Provedor do mesmo jornal sobre o caso das alegadas escutas.

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publicado por Hélder Almeida às 19:22
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A opinião de Sousa Tavares...

"Grande escândalo nacional com a suspensão do ‘Jornal de 6ª’ de Manuela Moura Guedes na TVI. Excitadíssimos o PSD e o PP falam de ‘atentado à democracia’ e, o sibilino Cavaco diz esperar que não esteja em causa a ‘liberdade de expressão conquistada há 30 anos’... ( e que ele só descobriu que não havia aos 40 de idade...)" [...] "aquilo que se cortou não foi a liberdade de expressão, mas sim a liberdade de manipulação – que outra coisa não era aquele jornal e aquele ‘jornalismo’. O que diriam o dr. Portas e a dra. Ferreira Leite se cada um deles também tivesse direito a um jornal televisivo exclusivamente dedicado a persegui-los semana após semana?" [...] "Por favor não nos matem de hipocrisia!".

 

Todas estas declarações demonstram claramente a atitude hipócrita e populista que alguns partidos tiveram no aproveitamento deste caso mediático.

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publicado por Hélder Almeida às 11:13
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Terça-feira, 15 de Setembro de 2009

Hipocrisia

Que estranha forma esta de fazer política! Depois do Campo do Águia dos Arrifes não é que mais uma junta laranja convida a presidente da câmara de Ponta Delgada, Berta Cabral, para o descerramento do nome de uma nova rua da sua freguesia que resultou de um loteamento totalmente executado pelo governo regional, como se pode constatar na nota informativa divulgada hoje no portal do governo regional. O aproveitamento é tanto que até José de Melo vai ter direito a discurso. Menciona-se, ainda, que hoje dia 15 de Setembro assinalam-se 4 anos que a mesma presidente da câmara, Berta Cabral, veio apresentar a esta mesma freguesia o anteprojecto de um polivalente a construir e que deveria integrar um centro de dia para idosos, creche, posto de saúde e nova sede da junta de freguesia, e 4 anos volvidos este polivalente ainda está a ser construído,abarcando, apenas a nova sede da junta de freguesia que de todas as valências era a que se configurava como de menor urgência. É esta a política espectáculo que os habitantes de Ponta Delgada estão condenados nos últimos 8 anos.


publicado por Hélder Almeida às 16:18
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