No dia em que se inicia o congresso do Partido Socialista vejo, com agrado, a aproximação da orientação do partido à sua matriz original, às suas raízes. Nesta altura em que mais uma vez são exigidos sacrifícios aos mesmos de sempre, aos trabalhadores, à classe média, só um verdadeiro partido Socialista que ponha em primeiro lugar a dimensão social da sua política faz sentido.
Destaco, ainda, a tomada de posição sobre o caso BPP do governo, saudando a decisão de apenas garantir os depósitos do referido banco.
No que concerne ao anúncio do cabeça de lista do PS às Europeias, e não desvalorizando todos os nomes que têm vindo a público, espero ver Eduardo Ferro Rodrigues como o próximo número um da lista candidata ao Parlamento Europeu. Para além das suas qualidades enquanto político esta candidatura iria repor alguma justiça naquilo que foi um dos mais baixos "assassinatos políticos" levado a cabo depois do 25 de Abril em Portugal.
Hoje, no Público, Mário Soares vem novamente alertar a classe política para o perigo do clima de revolta em Portugal: “As pessoas tiram as conclusões das coisas. Como podem as pessoas aguentar que o Estado vá salvar um banco onde se sabe que há roubalheiras absolutas e fique tudo na mesma depois do Estado lá meter o dinheiro dos contribuintes. Não é possível [...] Espero que se saiba o que se passou no BPP e no BPN. Tudo tem de ser esclarecido. É preciso transparência no País, senão é impossível haver confiança. Isso gera revolta e não estamos imunes que isso aconteça em Portugal”.
Não poderia estar mais de acordo com estas declarações. Enquanto socialista democrático acho pouco medidas como a redução das deduções daqueles que mais têm, é necessário o governo ser implacável com aqueles que são os verdadeiros responsáveis pela crise. Até sugiro que o governo faça aquilo que esses senhores da alta finança sempre defenderam e deixe o mercado, agora em época de crise, funcionar livremente deixando "morrer" o "mau capital". Só que esses senhores apenas são liberais nos lucros, todavia nos prejuízos conseguem ser mais socialistas que eu próprio.
Tenham vergonha!
Em política pode-se escolher o caminho da discussão de ideias, ideais, propostas, ou em contraponto o caminho do ataque pessoal e mesquinho, a forma populista e demagógica de fazer política. Ao que parece o futuro do PSD, os jotinhas laranja, escolheu a segunda opção. Já em 2005 tanto esta mesma JSD como o então líder e expoente máximo do populismo em Portugal, Santana Lopes, levaram a cabo uma campanha de baixo nível e marcada pela brejeirice saloia sobre a pessoa de José Sócrates. 4 anos volvidos estão a cair no mesmo erro. Nesta campanha da JSD é feito um uso abusivo quer de linguagem quer da imagem do líder do PS e primeiro-ministro de Portugal. Viver em Liberdade não é sinónimo de atitudes irresponsáveis como esta campanha é. Esta campanha é mais um acto libertino da JSD com total conivência do PSD e da sua líder.
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