Muita polémica levantou a decisão do Presidente da Assembleia Regional dos Açores em não submeter a votação o programa de governo.
Acreditando na interpretação do senhor Presidente sobre o regimento da assembleia, este não fez mais que o seu dever ao cumprir este mesmo regimento.
Contudo, a questão que se coloca é se existe alguma lógica neste artigo do regimento que não obriga a que um programa de governo seja votado pelos deputados.
Quanto ao PS, e enquanto socialista, julgo que toda esta situação poderia ter sido evitada, uma vez que, e no fim de contas, se voltou atrás na decisão, acabando-se por votar o programa. Com isto a oposição conseguiu desviar, em parte, a atenção dos cidadãos para esta questão, ofuscando um bom programa de governo do qual se destaca as partes respeitantes à economia e ciência e tecnologia.
Por fim não seria má ideia os senhores deputados alterarem o tal artigo, com o intuito de em ocasiões futuras o programa de governo ter sempre de ser votado pelos deputados.
Chegado o dia de Nossa Senhora da Conceição, e como mandava a tradição, só agora é que se começava a falar do Natal e a preparar tudo o que a ele estivesse associado. Este era, e de certo modo continua a ser, um dia especial na minha cidade, a de Ponta Delgada; antes pela competição saudável entre os lojistas para ver qual seria a melhor montra do dia das montras, hoje, começando a rarear as lojas e, por conseguinte as montras, assinala-se o dia com a inauguração de mais um parque subterrâneo. Sinal dos tempos dirão uns, desvanecer da tradição digo eu.
Na minha casa sempre se fez e continua-se a fazer o presépio mais próximo da véspera de Natal, lá para dia 20 conto estar a fazer o presépio, grande e repleto de musgos, e a enfeitar a árvore de Natal, natural como não podia deixar de ser, pois só assim é que lembra a Natal, só assim é que a casa é invadida por uma panóplia de perfumes tão característicos da quadra festiva.
Contudo, e para os que gostam de perpetuar as tradições, de ano para ano torna-se mais difícil arranjar uma árvore de Natal natural. São cada vez menos as famílias que se dedicam à venda destes "artigos", segundo eles porque, por um lado, o corte destas árvores é muito restrito, e por outro devido à constante mudança do local de venda. Da Calheta Pêro de Teive, agora "magistralmente" ocupada por mais um monstro de betão, para o Campo de São Francisco, agora ocupado pela ´"tão nossa e característica pista de patinagem de gelo", esses vendedores foram recambiados para o parque da Madruga. É obra.
Mas, como dizia o outro, é a vida! Cá estamos para mais um Natal, cada vez menos sentido, menos vivido na sua plenitude, contudo mais comercial que nunca.
Este é um dia duplamente importante a dois níveis: nacional e internacional.
A nível nacional deve-se assinalar a Restauração da Independência levada a cabo em 1640 depois de 60 anos de domínio da dinastia dos Filipes. Data marcante que devolveu os destinos de Portugal aos portugueses e que iniciou aquela que seria a última das dinastias da monarquia portuguesa: a de Bragança.
Por outro lado há a destacar e realçar a comemoração do dia Mundial de Luta contra a Sida. A doença das doenças do século XX continua em força no século XXI. Apesar dos avanços no tratamento a doença continua a levar a melhor, não há cura, afecta todas as classes sociais, etárias e económicas, destrói ainda mais a pouca esperança de vida da população do continente africano. É urgente continuar o trabalho de consciencialização para a adopção de práticas saudáveis e preventivas evitando-se a todo o custo comportamentos de risco. Por fim uma palavra contra a discriminação. Basta de preconceito, temos de ajudar, apoiar aqueles que infelizmente têm mais esta luta para vencer.
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