Enquanto socialista democrático e apoiante, desde sempre, dos ideais do Partido Socialista e por conseguinte do mesmo, fico triste que o partido que mais lutou pela democracia em Portugal enquanto governo da república esteja a ter a postura que tem na questão da educação. Bem sei que a senhora ministra da educação sendo independente não é obrigada a comungar dos ideais constantes da nossa declaração de princípios, contudo, e para todos os efeitos, pertence a um governo suportado por uma maioria socialista e, por isso, terá de se reger pelos valores desta mesma maioria. Se é verdade que em democracia deve-se cumprir o que se acordou, o que não falta para aí são promessas esquecidas e o que está em cima da mesa é um processo de avaliação que está a lançar as escolas num caos burocrático, para o qual alertei já muitas vezes neste blog e anteriormente no extinto fórum do site do Partido Socialista dos Açores. Já não são só os professores que estão contra este método de avaliação, são os pais, são os alunos, é a sociedade em geral que se vai apercebendo, aos poucos, que um melhor ensino não é sinónimo de mais burocracia nas escolas.
Perante isto resta-me manter a esperança que o meu partido a nível nacional volte ao rumo do diálogo que sempre nos caracterizou, pois só o diálogo franco e não monólogos intercalados é que resultam em consensos alargados. Dos sindicatos e dos órgãos representativos dos professores também espero que apresentem propostas credíveis para um novo sistema de avaliação e que não se limitem a dizer que não querem este.
Por último, e de seguida, faço a transcrição do artigo 20 da declaração de princípios do meu partido, o Partido Socialista desejando que inspire alguns dos actuais dirigentes nacionais e membros do governo da República do Partido Socialista:
"20. O PS é um partido republicano, que emana dos cidadãos. Por isso, concebe a acção política como tarefa colectiva de mobilização de pessoas e grupos para o projecto da plena realização da democracia e da afirmação dos ideais da liberdade, da igualdade e da solidariedade. Por isso, é um partido plural, coeso e fraterno, aberto à comunicação permanente com as diferentes organizações e correntes de opinião que fazem a riqueza da sociedade civil, e assente na intervenção social e cívica dos seus membros, militantes e simpatizantes, cidadãos livres e activos unidos pela ampla plataforma política da democracia e do socialismo democrático."
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