O PS nestas eleições conseguiu uma vitória segura e clara vencendo pela primeira vez em todas as ilhas. Ao eleger 30 deputados, menos um que há 4 anos, vê a sua maioria mais reduzida, contudo poderá continuar a implantar as suas políticas, os seus projectos, as suas linhas orientadoras com vista ao pleno desenvolvimento dos Açores.
Enquanto socialista democrático não posso deixar de manifestar o meu contentamento pela vitória obtida pelo PS ontem. No entanto, na mesma qualidade de socialista vejo-me na obrigação de tentar perceber, por um lado a elevada abstenção, e por outro a redução de votos que o PS teve, esta última resulta sobretudo da primeira. Poderão ser vários os motivos: uma sensação de vitória assegurada mesmo antes do dia da eleição, um fraco líder do maior partido da oposição, uma manifestação de protesto contra Sócrates (julgo que este factor poderá ter tido mais importância que aquela que se possa pensar à primeira vista), e por último uma certa sensação de descontentamento e desmotivação, que infelizmente verifiquei nos últimos tempos em alguns socialistas, devido à excessiva importância e relevância dada a certas personalidades, conhecidas por muitas coisas menos por serem socialistas, em detrimento das verdadeiras bases ideológicas do Partido Socialista dos Açores, isto no entender destes mesmos socialistas. Julgo, agora, que Carlos César terá de realizar um trabalho para o qual só ele tem todas as condições: galvanizar os socialistas Açorianos para os combates eleitorais que se seguem, em especial as eleições autárquicas, apresentando os melhores candidatos em todos os concelhos, a começar por Ponta Delgada. Há muita gente nas listas de deputados que poderá e deverá assumir responsabilidades e dar o corpo ao manifesto nas próximas eleições autárquicas. Por último votos que Carlos César faça boas escolhas para o elenco governamental, mantendo o rumo dos últimos mandatos.
Assim, é com a convicção que a vitória do PS foi justa e merecida que endereço as minhas felicitações a todos os Açorianos, primeiro por terem feito a melhor escolha e em segundo por demonstrarem, aos que cá apregoavam que o ar da democracia destas ilhas era rarefeito, que afinal aqui se respira e muito bem.
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