Espero que quando a senhora ministra da educação diz que ambiciona ter uma taxa de aprovação no nono ano de escolaridade de 100% esteja a pensar que estes 100% sejam atingidos pelo trabalho dos alunos e não por um qualquer decreto administrativo.
E quando digo isso, não digo de forma inocente, uma vez que actualmente é impossível reter qualquer aluno no primeiro ano de escolaridade, e nos anos seguintes sempre que um professor retenha mais que 10% de alunos de uma turma tem de minuciosamente justificar por meio de relatório esta percentagem, tendo esta de ter aprovação do concelho executivo da escola.
Por outro lado, percebo a senhora ministra e o próprio governo, ao almejarem esta meta, já que, actualmente, o governo do PS tem feito uma grande aposta e investimento no sector da educação, quer em termos de infra-estruturas quer no que toca à dotação das escolas, dos alunos e professores dos mais recentes equipamentos informáticos que inevitavelmente ajudam no bom desempenho de todos os agentes da educação atrás referidos.
Contudo é preciso não esquecer que os alunos têm de passar de ano pelo seu trabalho e por mérito próprio. Nunca se poderá passar para os alunos a ideia que, por exemplo, uma boa avaliação de um docente passe pelo número de aprovações que tem, já que assim se transparece uma ideia de facilitismo que não se coaduna com a exigência que o ensino em Portugal deve ter.
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