Patrão Neves diz que Vital Moreira é um grande risco para os Açores no parlamento Europeu. E o senhor Presidente Cavaco Silva, de quem Patrão Neves foi mandatária da sua candidatura, não representa um grande risco para os Açores em Portugal?
Este PSD é um PSD que assina por baixo. Critica Vital Moreira por ser inimigo da autonomia mas assina por baixo a candidatura de Paulo Rangel que, enquanto deputado, teve a oportunidade de votar favoravelmente o Estatuto Político-Administrativo dos Açores mas não o fez. Diz que Luís Paulo Alves não tem capacidade de intervenção em questões como agricultura e pescas (ele que tem um percurso bastante longo no sector agrícola), mas assina por baixo a proposta de Patrão Neves ser a eurodeputada do PSD a ficar com os dossiers destas áreas (ela que tem poucas ou nenhumas ligações com estes meios). É um PSD que num dia diz que Duarte Freitas será o seu candidato e no dia seguinte assina por baixo a despromoção deste último. É um PSD que hoje afirma que o eurodeputado dos Açores está num lugar da lista mais elevado que o da Madeira e amanhã assina por baixo o candidato Madeirense, de sexo masculino, num lugar superior ao Açoriano.
Com tudo isto quem não assina por baixo sou eu!
Como Micaelense e Açoriano hoje é um dia triste em termos desportivos para a região. Depois de só depender dele próprio o C.D. Santa Clara não conseguiu subir de divisão. Contudo, quero enaltecer o trabalho sério, humilde e incansável da equipa técnica, jogadores e actuais dirigentes, conseguindo estes lutar pela promoção até à última jornada com um grupo de jogadores que era tudo menos favorito no início da época. Este Santa Clara está hoje a conseguir resultados com uma gestão marcada pelo rigor e seriedade, coisa que no passado não se verificou. Por tudo isto parabéns Santa Clara e que no próximo ano possamos reviver a festa de 1999, aquando da entrada na primeira liga, após o emocionante jogo frente ao Aves com o estádio de São Miguel a rebentar pelas costuras.
Já se vivem as festas do Senhor!
Festas maiores da ilha do arcanjo onde a penitência e o divertimento andam quase de mãos dadas. É inquestionável, para crentes e não crentes, que à volta daquela simples imagem adornada com ofertas simbólicas de gratidão à ajuda divina há qualquer coisa de especial. Ninguém fica indiferente àquele olhar penetrante do Senhor Santo Cristo, sinal de esperança, de fé, de crença para muitos Micaelenses e Açorianos de além-mar.
Mas nem só de manifestações de fé vivem estas festas, as tasquinhas, os cheiros, os sabores desde a morcela às lapas, dos caranguejos às favas...e os tremoços e os galinhos de açúcar que fazem, juntamente com as carrocinhas de madeira e os balões, a alegria dos mais pequenos.
Quero ainda destacar o trabalho desenvolvido pelo sítio de internet www.tv.azoresglobal.com ao transmitir para todo o mundo alguns dos principais momentos destas festas, trabalho especialmente útil para quem, como eu, não pode estar em São Miguel nesta quadra. De lamentar que a RTP, não a RTP-Açores mas a nacional, não disponibilize na sua página a transmissão online dos directos produzidos pela RTP-Açores que segundo sei está a levar a cabo mais uma excelente cobertura das festas, nem tenha transmitido na RTP-Internacional em directo a mudança da imagem que hoje se realizou.
Por fim só me resta desejar que as festas corram pelo melhor e que sejam, mais uma vez, uma das maiores manifestações da cultura e identidade do Povo Açoriano.
Mal vai a casa da democracia nos Açores se a legalização da "sorte de varas" confirmar-se. Com esta decisão não só estaremos a regredir enquanto civilização, como a oferecer argumentos aos que sempre foram contra o Estatuto Político Administrativo dos Açores. Este documento, cuja aprovação foi de extrema dificuldade, merecia outras iniciativas parlamentares que o dignificassem. Espero, agora, que os senhores deputados que têm liberdade de voto escolham a opção do progresso, da modernidade ao invés de se curvarem aos interesses de uma minoria.
São inqualificáveis os actos dos quais Vital Moreira foi vítima esta tarde. Não há nada que justifique a violência. Não foi para isto que se deu o 25 de Abril. A democracia implica a diferença de opinião, implica o livre pensamento. Não merece as conquistas de Abril quem é responsável por atitudes destas.
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